Confesso,
ainda não li a obra do escritor mineiro Sérgio Fantini. Num caso atípico,
primeiro conheci o escritor, ainda que virtualmente, e pretendo em breve
conhecer sua obra.
Porém
esse fato não impediu que eu ousasse procurá-lo para que respondesse a algumas
questões ligadas à leitura e à escrita, que, a despeito de serem recorrentes,
permanecem frescas e capciosas.
Gentilmente,
o Sérgio se dispôs, num estilo pá-e-bola,
a respondê-las.
Vejamos,
então, o que rolou nesse fugaz, porém revelador bate-papo.
Erre: Sérgio, como foi que se constituiu em sua vida o ato de
ler?
Sérgio:
Tinha livros à mão antes de saber andar. São extensão de mim.
Erre: E, por que escrever?
Sérgio: Alguém precisava saber o que estava
acontecendo comigo...
Erre: O que implica que ser lido...
Sérgio: ... e eu, o que rolava com ele,
leitor.
Erre: Um assunto espinhoso, o que é criticar?
Sérgio:
Contribuir, trocar.
Erre: E ser criticado?
Sérgio:
Trocar, aprender.
O
Sérgio por ele mesmo:
Publico
coisas desde 1976. As mais recentes são “Silas”, “Novella” e a segunda edição
de “A ponto de explodir”, todos contos, pela Jovens Escribas. Além de “A baleia
Conceição”, infantil, pela Saraiva/Formato. Dou oficinas de criação e leitura
literárias e leio em público - do ponto de ônibus ao palco, qualquer espaço é
bom.
[imagem: www.portalcodisma.com.br]
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