sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Sérgio Fantini à queima-roupa







Confesso, ainda não li a obra do escritor mineiro Sérgio Fantini. Num caso atípico, primeiro conheci o escritor, ainda que virtualmente, e pretendo em breve conhecer sua obra.
Porém esse fato não impediu que eu ousasse procurá-lo para que respondesse a algumas questões ligadas à leitura e à escrita, que, a despeito de serem recorrentes, permanecem frescas e capciosas.
Gentilmente, o Sérgio se dispôs, num estilo pá-e-bola, a respondê-las.
Vejamos, então, o que rolou nesse fugaz, porém revelador bate-papo.

Erre: Sérgio, como foi que se constituiu em sua vida o ato de ler?
Sérgio: Tinha livros à mão antes de saber andar. São extensão de mim.
Erre: E, por que escrever?
Sérgio: Alguém precisava saber o que estava acontecendo comigo...
Erre: O que implica que ser lido...
Sérgio: ... e eu, o que rolava com ele, leitor.
Erre: Um assunto espinhoso, o que é criticar?
Sérgio: Contribuir, trocar.
Erre: E ser criticado?
 Sérgio: Trocar, aprender.

O Sérgio por ele mesmo:
Publico coisas desde 1976. As mais recentes são “Silas”, “Novella” e a segunda edição de “A ponto de explodir”, todos contos, pela Jovens Escribas. Além de “A baleia Conceição”, infantil, pela Saraiva/Formato. Dou oficinas de criação e leitura literárias e leio em público - do ponto de ônibus ao palco, qualquer espaço é bom.

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